domingo, 17 de março de 2019

5 Estágios do Luto - Como Superar um Fora (2018)


Para quem já assistiu o filme “Como Superar um Fora”, lembra logo no início, depois do fora levado via Skype, que MaFé passa por cinco fortes sentimentos, vividos em sequência e em apenas uma noite pelo whatsapp.

Fonte: Minuto Psicologia
Essa sequência de sentimentos, é denominado os “5 Estágios do luto”, que pode ser interpretado não somente como perda no sentido de luto, mas para qualquer grande perda que tenha um forte choque emocional. No caso de MaFé, o término de um namoro foi o que desencadeou o estágio nela.

Os 5 estágios foram estudados por Elisabeth Kübler-Ross, que deu nome ao estudo de “Modelo de Kübler-Ross”, que também é conhecido por “Modelo de Sofrimento de Kübler-Ross”.

Elisabeth Kübler-Ross, M.D. (8 de julho de 1926 – 24 de agosto de 2004), foi uma psiquiatra que nasceu na Suíça. Autora do livro “On Death and Dying” (Sobre a morte e o processo de morrer), publicado em 1969, que contribui para o marco do seu trabalho, auxiliando a área de tanalogia (teoria ou estudo científico sobre a morte, suas causas e fenômenos a ela relacionados). É em seu livro que Elisabeth descreve os estágios do luto, que chegou a conclusão depois de milhares de entrevistas com pessoas que compartilharam suas experiências com ela; experiências essas de supostas mortes, em outras palavras, experiências de quase morte (EQM).


Voltando aos 5 estágios do luto, são eles:

Negação
Fonte: Medium Corporation
NEGAÇÃO – são mecanismos de defesa temporários do Ego contra a dor psíquica diante da morte, tentando encontrar um jeito de não se conectar com a realidade. Também pode ocorrer da pessoa não querer falar sobre o ocorrido. Em geral, a Negação não persiste por muito tempo.

RAIVA – surge devido à impossibilidade do Ego manter a Negação. Nessa fase o individuo se torna revoltado com todos e tudo, sente-se injustiçado pelo ocorrido. O indivíduo externaliza seu sentimento, principalmente nas relações sociais, que se tornam problemáticas. Junto com a raiva, também surgem sentimentos de revolta, inveja e ressentimento.

Raiva
Fonte: Adote um Ronron

BARGANHA – acontece após a pessoa ter deixado de lado a Negação e o Isolamento, “percebendo” que a raiva também não resolveu. É a fase em que ocorre a negociação consigo mesmo e com o mundo ao redor. O indivíduo começa a fazer promessas até mesmo pra Deus; promessas, pactos e outros similares são muito comuns e muitas vezes ocorrem em segredo.




DEPRESSÃO – nessa fase ocorre um sofrimento profundo. Tristeza, desolamento, culpa, desesperança e medo são emoções bastante comuns. Ocorre uma necessidade de isolamento, retirada para um mundinho interno e próprio. Evidentemente, trata-se de uma atitude evolutiva; negar não adiantou, agredir e se revoltar também não, fazer barganhas não resolveu. Surge então um sentimento de grande perca.



Depressão
Fonte: Veem
ACEITAÇÃO – nesse estágio a pessoa já não experimenta o desespero e não nega sua realidade. Parte final do luto, o individuo está mais conectado a realidade, seus sentimentos estão mais controlados, e a verdade da situação é aceita. Claramente o que interessa é que o paciente alcance esse estágio de aceitação em paz e com dignidade, mas a aceitação não deve ser confundida com um estágio feliz, ela é quase destituída de sentimentos.

Fonte: GEPPS UFS




Esses são os 5 estágios do luto, estabelecidos por Elisabeth Kübler-Ross, e que fique claro que essa sequência não é obrigatória, podendo ser invertido alguns estágios e até mesmo do indivíduo não passar por todos os cinco, mas por pelo menos dois desses estágios.





Elisabeth Kübler-Ross
Fonte: NYBooks
Elisabeth Kübler-Ross publicou alguns livros além do próprio “Sobre a morte e o morrer”, como:
Espero que tenham gostado e caso ainda não tenham lido a crítica de "Como Superar um Fora", clica na imagem:



sexta-feira, 15 de março de 2019

Como Superar um Fora (Soltera Codicionada) (2018)


Quem já não levou um fora na vida? Se fosse para falar de mim e dos inúmeros que eu tenho ao longo desses 24 anos, teria que dividir as histórias em mais de uma postagem (kkkkk). Mas que bom que vou ter que falar sobre o filme “Como superar um fora”, que conta a história de Maria Fê e o momento de término de um namoro e como lidar com isso.


FICHA TÉCNICA
Fonte: AdoroCinema

Título (BRA): Como Superar um Fora.
Título (Original): Soltera Codicionada.
País de produção: Peru.
Estreia: 29 nov. 2018.
Direção: Bruno Ascenzo; Joanna Lombardi Pollarolo.
Emp. Produtora: Netflix.
Idiomas: Espanhol. Inglês. Português.
Equipe Produtora: Eric Williams, Mário Frias; Maria José Osorio (Roteiro).
Classificação: Não recomendado para menores de 12 anos.
Gênero: Romance. Comédia.
Duração: 104 min,.
Class. CDD: 791.437 - Filme cinematográfico.
Referência: 

Nota Pessoal: 9/10.
Curiosidade: as "5 fase do luto, modelo de Kubler Ross" que é apresentado logo no início do filme e vivido pela própria Maria Fê e "Publicidade e Propaganda", que é nada mais nada menos que a profissão exercida pela protagonista.


Quem já não levou um fora na vida? Se fosse para falar de mim e dos inúmeros que eu tenho ao longo desses 24 anos, teria que dividir as histórias em mais de uma postagem (kkkkk). Mas que bom que vou ter que falar sobre o filme “Como superar um fora”, que conta a história de Maria Fê e o momento de término de um namoro e como lidar com isso.


Maria Fê (Gisela Ponce de Léon) é uma publicitária, super alto astral, que podia muito bem ser uma geminiana, mas não é. Ela namora Matias, há um bommmmmmmm tempo, ou pelo menos namorava antes do filme (kkkk). Matias está na Alemanha, indo atrás dos seus sonhos e fazendo mestrado em arquitetura. Não é fácil manter uma relação normal, mais difícil ainda é manter uma relação à distância, e percebesse que Fê se mantêm firme e forte esperando Matias voltar.


Fonte: InterpreteMe


Entretanto, em um belo dia de aniversário de namoro dos dois, enquanto Fê prepara uma surpresa via Skype para Matias, eis que o telefone toca. Quem é? Matias. E o que ele quer? Terminar o namoro com Maria Fê. Por telefone. Quem em sã consciência faz isso? Falando por experiência própria, é uma sensação muito ruim a de ouvir seu futuro ex-namorado dizendo que quer terminar. A princípio você pensa que é só sua imaginação e uma voz na cabeça, mas depois você percebe que tá com o telefone na mão e que foi seu futuro ex que disse a famosa frase “Quero terminar!”


Enfim, Maria Fê passou pela mesma situação e ficou tão surpresa quanto eu e então o filme começa. Ela passa por uma grande e poderosa jornada de autoconhecimento e amor próprio. Contando sempre com ajuda dos velhos amigos e de uma amiga nova. Natalie (Karina Jordán) e Santiago (Christopher von Uckermann) são os velhos amigos, modernos, sociáveis, sensatos e “engomadinhos”. E também contamos com Carolina (Jely Reátegui), a amiga nova e que dividi a casa com Fê, a hipster, descolada, louca dos signos, bem geminiana (kkk). Aqui temos Natalia e Carolina, dois lados de uma mesma moeda, eu também interpreto elas como sendo um anjinho e um diabinho da Maria Fê, mas é claro que ambas estão do lado da Fê para aconselha-la e oferecer um ombro amigo nesse momento.


Fonte: BellaPagina


Maria Fê, fica na fossa, chora, tenta se divertir e acaba revendo Matias e vendo se ainda rola alguma coisa.... Mas... e então, como ela se saiu nessa superação? Será que voltaram? Será que ela continuou solteira? Quem é Maria Fê no final dessa jornada? Sem falar que Maria Fê não só tinha uma relação amorosa abusiva, como também tinha uma relação profissional abusiva, com um chefe completamente arrogante e estupido, chamado Ramiro (Carlos Carlín), que concordemos, interpretou muito bem o papel de um chefe chato.


Sinceramente, eu adorei o filme, com toda a certeza. Indico para quem quer rir e se divertir, e indico pra quem tá passando pela mesma situação e quer se inspirar para superar essa fase da vida. É interessante ressaltar que apesar do filme ser de produção peruana, li que alguns críticos não gostaram por ter atores e atrizes brancos demais... não concordo completamente. Podia sim ter mais atores locais e tal, entretanto não acho que o filme esteja mau retratado. É uma comédia muito bem-feita, sendo trabalhado todos os aspectos de um filme desse gênero.


Fonte: AdoroCinema
Se há uma crítica que merece ser mencionada, e que não vi em num outro blog literário ser comentado, é a participação de personagens negros e gays, as ditas “minorias”, que até são representadas no filme por um personagem masculino gay e um personagem feminino negro, ambos colegas de trabalho de Maria Fê. Mas um de cada, e num período de tempo que somados não chegam até vinte minutos de aparição no filme... se tem uma crítica a ser feita, é essa. Essa questão podia ter muito mais representatividade, tudo bem que é um filme focado no emponderamento feminino, diante de relacionamentos amorosos e trabalhistas coordenados pelo patriarcado machista (essa frase não é minha kkkk, muito filosófica para os meus conhecimentos, mas se aplica a realidade do filme e do mundo, só não lembro do filme onde vi essa citação).

Mas falando em citação e referências... o filme faz menção a "Dom Quixote de La Mancha" e a "GOT - Game of Thrones". Sobre a série GOT sem comentários, melhor impossível, mas por mim podem tentar deixar melhor ainda. Já ao Dom Quixote, de Cervantes, ainda não li, confesso, mas pra quem quiser dar uma lida, o livro está disponível no Domínio Público em dois volumes nos links abaixos, assim como o link do site LeLivros que também disponibiliza gratuitamente uma versão em PDF e Epub.

                

Quanto a série Game of Thrones, eu geralmente uso o site do Baixar Séries MP4 para assistir e reassistir quantas vezes e onde quiser. O link direto para todas as temporadas disponíveis aqui.


quarta-feira, 13 de março de 2019

Desventuras em Série - A Sala dos Répteis (2001)



Novamente aqui estamos para falar dessa série de livros, e série de tv mesmo até mesmo filme, que encanta-me, encanta-te, encanta-nos.
“É muito exasperante quando alguém prova que estamos errados, sobretudo se na verdade estamos certos e a pessoa que na verdade está errada é aquela que prova que estamos errados, desse modo dando a entender erroneamente que está certa. Certo?” p. 107
FICHA TÉCNICA

Desventuras em Série: A Sala dos Répteis.
Fonte: LeLivros
Título (BRA): A Sala dos Répteis, Desventuras em Série. 
Título (Original): The Reptile Room.
País de Produção: Norte-americano.
Autor: Lemony Snicket.
ISBN: 978-85-359-0143-6; 978-85-359-1972-1 (coleção).
Dimensão: 12,5 cm x 18,5 cm.
Páginas: 177 p.
Class. CDD: 813 - Ficção americana.
Cutter: S672.
Referência: Snicket, Lemony. Desventuras em Série: a sala dos répteis. Ilustração de Brett Helquist; Tradução de Carlos Sussekind. São Paulo, SP: Companhia das Letras, 2001.

Lido em: 10 dias.
Nota pessoal: 10/10.
Coleção/Série: Desventuras em Série (13 volumes).
Adaptações: A coleção possui um adaptação cinematográfica, de 2004, que retrata os três primeiros livros; uma série, da Netflix, com três temporadas que trabalha com todos os treze volumes.
PDF para donwload no LeLivros
Curiosidades: Herpetologia - répteis (e alguns anfíbios) (em processo)


“Para Beatrice – meu amor por você viverá para sempre. Você não teve a mesma sorte.”

Desventuras em série é uma coleção composta por 13 volumes, um mais interessante que o outro. Escrita por Lemony Snicket (pseudônimo de Daniel J. Handler), que nos proporciona uma aventura (ou desventuras) muito surreais e inimagináveis. A leitura é voltada para um público infantil, mas que acaba seduzindo muitos adolescentes e o que dirá adultos, tendo essa atmosfera de suspense e drama, envolvendo nada mais nada menos que três crianças órfãs.
“Uma das coisas mais difíceis da vida é pensar nos arrependimentos. Algo nos acontece, então fazemos o que não deveríamos ter feito e, anos depois, desejaremos que tivéssemos agido de outra forma” p. 47
O volume dois da coleção nos traz a continuação da desventura de perder os pais e ter que ficar órfão e ainda sendo transferido para lá e para cá à um novo tutor. Em A sala dos répteis conhecemos o primeiro tutor (que realmente é bom e amável com as crianças), o Dr. Montgomery Montgomery, que é irmão da mulher do primo do Baudelaire pai (e isso lá é sinal de parentesco? Para mim termina a linhagem de sangue no “primo”). Entretanto... o Tio Monty, como é chamado pelos Baudelaire é um renomado herpetólogo (em síntese, ele estuda os répteis, e alguns anfíbios).
“Esperar uma das coisas difíceis da vida. É duro esperar pela sobremesa de torta de chocolate quando o rosbife ainda está no prato. Que tristeza esperar pelo Halloween enquanto ainda falta passar o tedioso mês de setembro” p. 58
Os jovens Baudelaire, estranham no início a personalidade do Tio Monty, pensando que ele se assemelha ao maléfico Conde Olaf. Logo, descobrem que ele é um cientista maravilhoso, e pessoa maravilhosa. Mas como diria Lemony Snicket, se você está pensando que as coisas terminam felizes para sempre nesse cenário, engana-se. Temos que contar com a presença do nosso vilão, caracterizado como Stephano, um assistente de Herpetologia, que vai tentar de tudo para pegar novamente a fortuna dos Baudelaire.
“Quando alguém comete um pequeno engano -  digamos, quando um garçom põe leite desnatado no seu café expresso e não leite semidesnatado -, às vezes é bem fácil explicar a essa pessoa como e por que ela se enganou. Mas, se o engano cometido assume proporções além de todos os limites – digamos, quando um garçom morde seu nariz em vez de anotar o seu pedido -, a surpresa causada pode ser tanta que somos incapazes de dizer o que quer que seja. Paralisada pelas proporções do engano do garçom, a pessoa fica meio boquiaberta, os olhos começam um pisca-pisca incontrolável, mas não consegue se pronunciar uma palavra” p. 74
No segundo volume podemos contar com a participação do personagem com mãos de gancho, interpretando o Dr. Lucafont. Além de uma descrição rápida da Terrível Trupe Teatral do Conde Olaf. As crianças ainda continuam não sendo ouvidas pelos adultos, mesma característica presente no volume um da coleção, acredito que isso sempre vai estar presente em todas as desventuras. E ainda podemos prestigiar mais do incrível Vocabulário Baudelaire – Palavras e Expressões, que será descrito em uma postagem a parte, como “Vocabulário Baudelaire de Palavras e Expressões – parte II”.
“É uma curiosa, a morte de um ente querido. Todos sabemos que nosso tempo nesse mundo é limitado, e que finalmente todos acabaremos debaixo de algum lençol, para não acordar nunca mais. No entanto é sempre uma surpresa quando isso acontece a alguém que conhecemos. É como subir a escada para seu quarto no escuro, e achar que há mais um degrau do que realmente há. O pé resvala no ar e segue-se um aflitivo momento em que, colhida às cegas pela surpresa, a pessoa tenta adaptar-se à escuridão” p. 95
Mas acerca do livro, é muito interessante e gostosa a leitura, além de ser rápida. Para um estudante de Biblioteconomia (futuro bibliotecário renomado) e amante de livros e ficção, não poderia deixar de mencionar uma característica da linguagem, que é a função Metalinguística (linguagem falando sobre linguagem); aplicando ao livro, é o momento que podemos constar que é apresentado/citado outros livros, e bibliotecas, linhas de conhecimento especificas aplicados em uma biblioteca. O que tenho que admitir, foi uma coisa maravilhosa para mim. A parte mais linda que já vi na história.
“A ocorrência de um acidente em certo lugar pode criar uma mancha nos sentimentos de uma pessoa em relação a esse local, como a mancha de tinta que perdura num lençol branco. Por mais que se esfregue e se lave para tirar essa mancha da memória, não há como esquecer o que aconteceu e deixou todo mundo triste” p. 119-120
Assim como no volume um é mencionado a área de conhecimento do direito, no volume dois podemos desfrutar da área de biológicas, voltada para os estudos dos répteis e alguns anfíbios. Para os não bibliotecários, corresponde à classificação maior de 500 (Ciências Naturais e Exatas), ou para ser mais especifico a classificação 597.9, que trata especificamente dos repteis, e até mesmo anfíbios.
“Quando as circunstâncias são más, elas têm o dom de estragar o que, não fosse por elas, seria agradável” p. 79

PERSONAGENS

Violet Baudelaire
“com catorze anos, era a mais velha dos irmãos Baudelaire. [...] era uma inventora e quando estava concentrada em alguma de suas invenções gostava de amarrar os cabelos dessa maneira. Uma forma de ajudá-la a pensar com maior clareza nas várias engrenagens, arames e cordas envolvidas na maior parte de suas criações”. p. 12
Klaus Baudelaire
“adorava ler, e nos seus aproximadamente doze anos de idade havia devorado mais livros do que muita gente é capaz de ler ao longo de toda a vida. Às vezes lia até bem tarde da noite, e de manhã podia-se ver que caíra no sono com o livro nas mãos e sem sequer tirar os óculos”. p. 12-13
Sunny Baudelaire
“’Bax!’ (...) a mais nova dos órfãos, frequentemente falava assim, que é o jeito de falar dos bebês. Na verdade, quando não estava mordendo coisas com seus quatro dentes bem afiados, Sunny passava a maior parte do tempo soltando esses fragmentos de fala. Muitas vezes era difícil entender o que ela estava querendo dizer”. p. 13
Sr. Poe
“amigo da família que trabalhava num banco e que tinha uma tosse que não parava”. p. 11
Dr. Montgomery Montgomery
“O Dr. Montgomery vem a ser... deixe-me ver... irmão da mulher do primo de seu falecido pai. Acho que é isso. É um cientista de certo renome, e recebe muito dinheiro do governo” p. 13-14 
“Ele viajou muito, de forma que tem uma porção de histórias para contar. Ouvi dizer que a casa dele está repleta de coisas que ele trouxe dos lugares por onde passou”. p. 13 
“um homem baixinho e rechonchudo de rosto bem redondo e avermelhado”. p. 17
Stephano - Conde Olaf
“Um homem muito alto e magro, com uma barba comprida e sem sobrancelhas acima dos olhos saia da porta traseira do carro, carregando uma maleta preta fechada com um cadeado de prata que brilhava” p. 45 
“Podia ter rapado sua longa sobrancelha duas em uma. Podia ter deixado crescer uma barba no seu queixo ossudo, mas a tatuagem de um olho em seu tornozelo era mais reveladora que qualquer sinal de nascença” p. 46
Terrível Trupe Teatral - 3T
- Um careca de nariz comprido, que vestia sempre um roupão preto;
- Duas mulheres sempre com o rosto coberto com um pó branco fantasmagórico;
- Uma pessoa tão grandona e de traços tão indefinidos que não se podia dizer que fosse homem ou mulher;
- Um homem magricela que tinha dois ganchos onde deveria haver suas mãos. p. 57
Dr. Lucafont
“(...) uma criatura muito magra, um homem alto de paletó branco. [...] ‘Sou o dr. Lucafont’, disse o homem alto, apontando para si próprio com uma das mãos, grande e sólida” p. 108
CARTA AO EDITOR

Ao Meu Amável Editor:
Escrevo-lhe das margens do Lago Lacrimoso onde examino o que restou da casa da tia Josephine para ter uma percepção clara do que aconteceu quando os órfãos Baudelaire estiveram aqui.
Vá ao Café Kafka às quatro horas na próxima quarta-feira, e peça uma xícara de chá de jasmim ao garçom mais alto. A menos que meus inimigos tenham triunfado, ele trará, no lugar do seu pedido, um envelope bem grande. Dentro você encontrará a minha descrição desses espantosos acontecimentos, intitulada O Lago das Sanguessugas, bem como um esboço da Gruta do "P", um pequeno saco com cacos de vidro e o cardápio do restaurante Palhaço Ansioso. Haverá também um tubo de ensaio contendo uma sanguessuga do lado, que o sr. Helquist usará como modelo para fazer uma ilustração caprichada. Em nenhuma hipótese esse tubo de ensaio deve ser aberto.
Lembre-se, o senhor é minha única esperança que a história dos órfãos Baudelaire seja finalmente contada ao grande público.
Respeitosamente,
Lemony Snicket.

Sobre o Autor:

Pseudônimo do escritor Daniel J. Handler, tornou-se um fenômeno editorial em todo o mundo. Nasceu em 28 de fevereiro 1970, em San Francisco, EUA, onde mora até hoje. É casado com Lis Brown, artista gráfica que conheceu na universidade, e tem um filho chamado Otto Handler. Integra uma banda chamada Magnetic Fields. Ele é escritor e cineasta americano, formado pela Universidade Wesleyan, em 1992, no estado de Connecticut.

Tipos de Nós - Desventuras em Série, v. 1



Fonte: Livraria Cultura
Para quem já leu "Desventuras em Série: Mau Começo" deve lembrar da parte em que Violet Baudelaire menciona o nó "Língua do Diabo", que juro que já procurei em tudo que foi canto, mas não consegui encontrar menção a esse tipo de nó. Então... o que trago para vocês é uma matéria inspirada no nó "Língua de Diabo" do volume um da coleção de "Desventuras em Série".

Todos sabemos que as melhores pessoas para entender de nós são os escoteiros e marinheiros, porquê? Isso eu não sei, mas devem usar bastante nós para terem que estudar e treinar tanto nós diferentes.

De acordo com o "Arte do Marinheiro" (material que vai estar disponível para download aqui na postagem), os Nós "são entrelaçamentos feitos à mão, emendando cabos pelos chicotes, pelos seios ou um chicote a uma alça". Dentre as inúmeras variações que existem, as seguintes são as mais conhecidas:



Nó Direito. Fonte: Curso Técnico Nós e Amarras
NÓ DIREITO - é um nó simétrico e plano que mesmo quando submetido a grandes tensões pode ser facilmente desfeito. Por ser um dos nós mais fáceis de fazer, é usado com muita frequência para unir cabos de bitolas iguais, sendo para isso, o mais seguro dos nós.
Nó Direito. Fonte: Arte do Marinheiro
Nó de Escota Singelo. Fonte: Curso Técnico Nós e Amarras



NÓ DE ESCOTA SINGELO – é um nó de muita segurança, com a grande vantagem de poder unir cabos de bitolas iguais ou diferentes.


Nó de Escoa Duplo. Fonte: Arte do Marinheiro


NÓ DE ESCOTA DUPLO – mesma utilização do Nó de Escota Singelo, proporcionando, entretanto, mais firmeza da união. É usado para emendar duas espias, especialmente quando uma delas tem alça.

Nó de Escota Duplo. Fonte: Curso Técnico
Nós e Amarras








Nó de Cirurgião. Fonte Curso Técnico Nós e Amarras






NÓ DE CIRURGIÃO – de utilização semelhante à do nó direito, se mostra mais adequado quando utilizado em cabos de materiais sintéticos mais escorregadios.

Nó em Oito. Fonte Curso Técnico Nós e Amarras





NÓ EM OITO – recebe o nome em função do seu formato. Além de ser utilizado como nó de arremate, é útil para que o cabo não escorregue de uma polia ou guia.
Nó em Oito Duplo. Fonte: Curso Técnico Nós e Amarras








NÓ EM OITO DUPLO – muito utilizado em montanhismo, proporciona uma alça firme. A figura 3 ilustra o método de se fazer o nó quando deva ser aplicado a uma argola.

Nó de Pescador. Fonte: Pioneirismo







NÓ DE PESCADOR – empregado para unir cabos escorregadios.



Nó de Boca de Saco. Fonte: Curso Técnico Nós e Amarras






NÓ DE BOCA DE SACO – também conhecido como “Nó de Bagagem de Marinheiro”.








Catau. Fonte: Curso Técnico Nós e Amarras



CATAU – utilizado para se encurtar uma corda ou isolar uma parte esgarçada ou enfraquecida do mesmo.






Lais de Guia. Fonte: Arte do
Marinheiro
LAIS DE GUIA – é um dos mais executados em todas as Marinhas. Trata-se de um nó que garante uma alça segura, substituindo a mão ou alça de uma espia. Balso singelo é o seio ou alça que resulta de um lais de guia. Útil em salvamento, ou em casos em que se deseja, uma alça não corrediça.






Lais de Guia. Fonte: Curso Técnico Nós e Amarras
Balso pelo Seio. Fonte: Curso Técnico Nós e Amarras
Balso pelo Seio. Fonte: Arte do Marinheiro












BALSO PELO SEIO – também chamado de lais de guia dobrado. Como os demais balsos, oferece uma boa opção para salvamento de um naufrago, bem como para aguentar um homem que trabalha num costado ou num mastro.



Nó de Arnez. Fonte: Curso Técnico Nó e Amarras







NÓ DE ARNEZ – fornece uma alça pelo seio do cabo ou da corda.


Nó de Corre. Fonte: Arte do Marinheiro








NÓ DE CORRER – é muito útil para emendar dois cabos ou fios e dar uma meia volta em cada no chicote





No total foram 13 nós diferentes apresentados, mas é claro que exitem muito mais, incluindo diferentes tipos de amarrações e cabos, que pra quem for utilizar um desses nós, ou servir a marinha, precisa saber.

Encontrei também um vídeos no youtube bem curtinhos que dão um passo a passo na elaboração de alguns desses nós apresentados na postagem. Pra quem se guia melhor vendo outras pessoas fazerem (o que é o meu caso), vídeos abaixo:



Espero que gostem e que sejam instrutivo.
Essa foi uma das Informações extraídas de "Desventuras em Série: Mau começo".



segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

Dolly Parton - Dumplin' (2018)


Como mencionado na postagem de Dumplin' (2018), trago a você Dolly Parton, a responsável pela Musicografia do filme todo e muito aclamada por Willowdean Dickson e Lucy Dickson no filme. Você podem conferir a crítica do filme aqui.

Nascida dia 19 de janeiro de 1946, em Sevierville, Tennessee, EUA. Dolly Rebecca Parton Dean, mais conhecida por Dolly Parton, é uma atriz, filantropa e cantora norte-americana, conhecidíssima pelos seus trabalhos com a música country, tanto que até é reconhecida como “Rainha da Música Country”. 

Fonte: AllPosters
Filha de um fazendeiro, começou a compor e a cantar desde a infância, e quando chegou aos 18 anos, foi para Nashville. 
Em 1967, entrou para a dupla Porter Wagoner no lugar de Norma Jean. 
Em 1974, o seu primeiro LP solo “Jolene” fez muito sucesso nos EUA. Nesse mesmo período nota-se o abandono da pegada country nas letras das músicas de Dolly, e tentava uma carreira solo. 

Fez feat com Jessica Simpson, no álbum “Do you know”, em 2008. Já teve músicas gravadas por Linda Ronstadt, Emmylou Harris e Maria Muldaur. E Whitney Houston, gravou a aclamada “I will Always love you”. Além, é claro, de ter participações como SAI, como é visto na discografia do filme Dumplin’, dentre outras cantoras. 

Em 1977, fez seu primeiro espetáculo na Inglaterra, para um público de rock, no Teatr Rainbow. 
Como atriz, teve participação em “Como eliminar seu chefe”, “Família Buscapé”, no filme “Joyful Noise”, além de participar de um episódio de “Hannah Montana” 

Dentre os inúmeros trabalhos no mundo da música e do cinema, Dolly Parton também é uma mulher de negócios, e “bote negócios!”. 
Dolly construiu um parque temático inaugurado em 1985, chamado de “Dollywood”, que atualmente ainda está em expansão, aguardando a área do “Bosque de Wildwood”. Possui um parque aquático com direito a piratas. 
Tem uma linha de restaurantes chamada “Dixie Stampede” e fundou a “Imagination Library”, que ao meu ver é o melhor projeto de todos da Dolly. 

Fonte: Vogue
A “Imagination Library” é um programa dedicado às crianças, que consiste em presentear gratuitamente crianças nas comunidades participantes dos Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, Austrália e República da Irlanda, com livros. 
A iniciativa foi inspirada no pai de Dolly, que não sabia ler e escrever. A Biblioteca da Imaginação de Dolly, teve início em 1995 para crianças de sua terra natal, hoje o projeto se estendeu para quatro países e envia mais de 1 milhão de livros gratuitos todo o mês para crianças em todo o mundo. De acordo com o site, já são mais de 115 milhões de livros já enviados. 
Uma iniciativa incrível e um projeto maravilhoso, Dolly faz com que o sonho e a vontade de muitos bibliotecários se realize em todo o mundo. Desperta a paixão e o desejo pela leitura em diversas crianças, independente de renda, cor ou crença. No site do programa “Imagination Library” você pode consultar mais informações.

CRONOLOGIA DE FILMES - Dolly Parton
  • 1980 - Como eliminar seu chefe, interpretando Doralee Rhodes.
  • 1982 - A melhor casa suspeita do Texas, como Mona Stangley.
  • 1984 - Rhinestone, como Jake.
  • 1989 - Flores de Aço, interpretando a personagem Truvy Jones.
  • 1992 - Straight Talk, como Shirlee Kenyon.
  • 1993 - The Beverly Hillbillies, como Dolly Parton.
  • 2002 - As aventuras de Frank McKlusk, como Edith McKlusky.
  • 2005 - Miss Simpatia 2: armada e poderosa, interpretando Dolly Parton / Cameo.
  • 2006 - Hannah Montana, como Tia Dolly.
  • 2012 - Joyful Noise, como G. G. Sparrow.
Para mais informações sobre Dolly Parton e suas rede de negócios, acesse o site "Dolly Parton"

Texto com base na Wikipedia e no site oficial da Dolly Parton