“Dumplin”? O que falar de Dumplin? Para quem já assistiu Insatiable, coisa que eu já fiz (mas ainda não critiquei essa série aqui), percebe certa semelhança entre a série e o filme. Até porque, caso você pare para observar, a Netflix tem abusado muito de filmes e séries que falem sobre diversidade, minorias e aceitação das diferenças. Sempre há filmes com mulheres sendo as personagens principais e filmes que trazem as temáticas do LGBT, comunidade negra, feminismo, novas culturas, enfim, a diversidade.
FICHA TÉCNICA
Título (BRA): Dumplin
Título (Original): Dumplin
Fonte: Além de 50 tons |
País de produção: Estados Unidos (EUA)
Estreia: 07 dez. 2018 (EUA); 08 fev. 2019 (Netflix)
Direção: Anne Fletcher
Emp. Produtora: Netflix
Idiomas: Inglês, Português
Equipe Produtora: Kristin Hahn, Jennifer Aniston.
Classificação: Não recomendado para menores de 12 anos
Gênero: Comédia. Drama
Duração: 110 min.
Class. CDD: 778.5 - Filme Cinematográfico
Referência: DUMPLIN. Direção: Anne Fletcher. Roteirista: Kristin Hahn. Produção: Kristin
Hahn, Jennifer Ansiton. EUA: [s.n.], 2018. 110 min. Son., Color.
Nota Pessoal: 10/10
Baseado em... Dumplin, livro de autoria de Julie Murphy
Diante de uma sociedade global onde a xenofilia está sendo tão bem demonstrada livre e descaradamente, é interessante um canal de entretenimento, além de entreter, ajudar no debate a essas temáticas, e que bom que voltam temáticas para o público jovem, podendo assim construí uma sociedade do futuro mais consciente, ética e aberta ao diferente.
Mas falando do filme, porque é para isso que estamos aqui. Dumplin, como mencionado na ficha técnica, é baseado em um livro de mesmo nome de autoria da Julie Murphy. E conta a história de uma jovem que não está nos padrões de belezas estabelecidos pela sociedade e por concursos de beleza. Apresentamos para vocês Will (Willowdean Dickson, interpretada por Danielle Macdonald, posso ressaltar que é a mesma atriz que fez a Olympia, a gordinha que deixou todo mundo morrer em Bird Box, caso você tenha visto o filme kkkk), que foi criada por sua Tia Lucy Dickson (Hilliary Begley), enquanto sua mãe Rosie Dickson (interpretada pela maravilhosa atriz Jennifer Aniston, mesma atriz de “Todo Poderoso”, “Esposa de Mentirinha”, “Marley e Eu” e a aclamada série do início da década de 90, “Friends”) trabalha como coordenadora de concursos de beleza da pequena cidade do Texas “Bluebonnet Pageant”.
Will teve uma vida maravilhosa crescendo ao lado da Tia, que também compartilhava com ela a mesma rejeição da sociedade por não seguir um padrão de beleza estipulado pelos outros. Entretanto, Lucy sempre enfrentou essa situação da melhor maneira possível. Ela sempre foi bem-humorada e tinha sempre pensamentos positivos e uma autoestima elevada de dar inveja a qualquer um, inclusive foi com Lucy que Will aprendeu a sempre seguir em frente e não deixar ninguém decidir o rumo da sua vida por ela.
Fonte: TecMundo |
Voltando ao filme ... A convivência entre Will e Rosie, não é fácil, assim como a perda de Lucy também não é. Em meio as mudanças e as doações dos pertences de Lucy, Will encontra uma inscrição no nome da falecida Tia, e percebe que a inscrição era para um concurso de beleza. E como se uma faísca dentro de Will despertasse, ela tem a ideia de se inscrever no próximo Miss Teen Bluebonnet Pageant, organizado por sua mãe, como forma de homenagear Lucy e revolucionar os padrões estabelecidos por esses concursos.
Will, faz novos amigos, conhece mais da vida de Lucy e se aproxima de sua mãe, e de todo esse universo dos concursos de beleza. Mas então, como termina? Mãe e filha se entendem? Will, quebrou a banca dos padrões estipulados pela sociedade patriarcada da pequena Bluebonnet Pageant? Como ela e suas amigas se sentem no final disso tudo? Alcançaram o objetivo ou nadaram sem sair do lugar?
Posso dizer que o filme é muito lindo, aborda muito bem todas as temáticas mencionadas no início, além é claro de trabalhar todos os personagens da história, sem perder o foco na Will, é claro, o filme repassa uma linda e maravilhosa mensagem de respeito e amor próprio. Pois, se não nos amarmos e nos aceitarmos como somos, fica difícil querer que os outros façam o mesmo.
Ah! Já providenciei a compra do livro e logo tem crítica do livro também.
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